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Quinta-feira, 12 Junho, 2025
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    Tempestade tropical Debby ameaça com ‘inundações catastróficas’ ao passar pela Flórida

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    Debby tocou o solo na Flórida como furacão de categoria 1, em uma escala que vai até 5, antes de perder força e virar uma forte tempestade tropical

    A tempestade tropical Debby avança nesta segunda-feira (5) pelo norte da Flórida e ameaça provocar inundações catastróficas no sudeste dos Estados Unidos, onde já causou a morte de pelo menos quatro pessoas. Duas das vítimas, uma motorista de 38 anos e um menino de 12 anos que viajavam juntos em um carro, morreram em um acidente no condado de Dixie, no noroeste da Flórida, na noite de domingo. A mulher perdeu o controle do veículo devido às más condições climáticas e bateu em um guarda-corpo, disseram as autoridades locais. Em outro acidente de trânsito, um homem de 64 anos bateu seu caminhão contra um muro e, depois que a cabine se desacoplou, ele caiu em um canal perto de Tampa, onde os serviços de emergência encontraram seu corpo.

    A quarta vítima era um adolescente de 13 anos que estava no ‘motor home’ de sua família em Fanning Springs, no noroeste da Flórida, quando uma árvore derrubada pela tempestade o atingiu, informaram as autoridades locais.

    Debby tocou o solo na Flórida como furacão de categoria 1, em uma escala que vai até 5, antes de perder força e virar uma forte tempestade tropical.

    Nas próximas horas, provocará “chuvas extremas”, que poderão causar “inundações catastróficas nas áreas costeiras da Geórgia, da Carolina do Sul e até da Carolina do Norte”, alertou Michael Brennan, diretor do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC).

    De acordo com as previsões desta agência, a tempestade atravessará o norte da Flórida nesta segunda-feira e também na terça, antes de atingir a costa da Carolina do Sul.

    Após alcançar um pico de 120 km/h, seus ventos máximos sustentados caíram para 100 km/h durante a tarde e continuarão perdendo força, segundo o NHC.

    “Os impactos de Debby estão apenas começando e se estenderão ao longo da semana por trechos da costa sudeste dos Estados Unidos”, declarou Brennan.

    A velocidade de deslocamento da tempestade diminuirá drasticamente à medida que ela se afastar da costa, o que resultará “em um episódio de chuvas extremas de longa duração” nas áreas afetadas, acrescentou. O temporal poderá causar um aumento de cerca de dois metros no nível da água em algumas áreas costeiras.

    Debby impactou a região conhecida como Big Bend, uma área pouco povoada que liga a península da Flórida ao restante dos Estados Unidos pelo noroeste, e que já havia sofrido com o furacão Idalia, de categoria 3, no ano passado.

    Debby “não trouxe os ventos de furacão catastróficos que vimos em tempestades anteriores [na Flórida] como o furacão Ian [em 2022], mas tem descarregado e continua descarregando muita água”, disse o governador Ron DeSantis em uma coletiva de imprensa, com pedidos para que a população tenha precaução. Segundo ele, cerca de 250 mil moradores da Flórida estavam sem energia elétrica nesta segunda-feira.

    O temporal também causou atrasos em voos nos aeroportos do sul da Flórida, como Miami e Fort Myers, informou a autoridade aeronáutica americana em seu site.

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou no domingo uma declaração de emergência para a Flórida, o que permitirá a aceleração da ajuda federal. Os governadores da Geórgia e da Carolina do Sul fizeram o mesmo para seus estados.

    A Patrulha de Fronteira americana anunciou na rede social X um benefício inesperado provocado pelo ciclone: seus ventos empurraram 25 pacotes de cocaína até a costa de Florida Keys, no sudoeste do estado, onde foram apreendidos. A carga tem valor de mercado de mais de um milhão de dólares (R$ 5,76 milhões), informou um funcionário do órgão.

    Em julho, o furacão Beryl, excepcionalmente precoce, atingiu o sul dos Estados Unidos e deixou vários mortos.

    De acordo com as previsões do Escritório da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), a temporada de furacões do Atlântico deste ano – que vai de junho a novembro – se anuncia particularmente difícil devido às altas temperaturas do oceano, que aumentam a intensidade dessas tempestades.

    *Com informações da AFP

    publicado por Tamyres Sbrile

     

    Fonte: Jovem Pan News

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