Estudo mostra que problemas aumentaram o tempo-resposta do socorro às vítimas
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) abriu inquérito para investigar e cobrar a solução de diversas irregularidades encontradas pelo Denasus no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Campo Grande. Entre os problemas apontados estão ambulâncias paradas por quase um ano aguardando conserto e veículos em circulação com sérios defeitos, como falta de buzina, giroflex quebrado, ar-condicionado danificado e entrada de fumaça do escapamento.
A auditoria também indicou que, apesar de uma frota oficial de 18 ambulâncias, apenas dez estavam em operação, resultando em um aumento preocupante no tempo de resposta dos atendimentos, que subiu de 23 minutos para 29 minutos. A promotora Daniella Costa da Silva, da 32ª Promotoria de Justiça de Saúde Pública, instaurou o inquérito e solicitou explicações à Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e à Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Em resposta, a Sesau informou que as medidas necessárias para corrigir as falhas já estão em andamento. Novas ambulâncias foram incorporadas à frota, e a manutenção dos veículos alugados foi terceirizada.