spot_img
Sexta-feira, 12 Dezembro, 2025
More
    InícioPolíticaPolítica InternacionalEUA veem falta de transparência na Venezuela e pedem respeito a resultados

    EUA veem falta de transparência na Venezuela e pedem respeito a resultados

    Publicado há

    spot_img

    Nota, divulgada um mês após as eleições de 28 de julho, também criticou a tentativa do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ)

    O governo dos Estados Unidos declarou nesta quinta-feira que a contínua recusa do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela em cumprir as normas internacionais e venezuelanas de transparência ou em respeitar a vontade do povo expressa nas urnas é uma “violação inaceitável” das leis do país. “Os venezuelanos votaram, os resultados são claros e sua vontade deve ser respeitada”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em comunicado. A nota, divulgada um mês após as eleições de 28 de julho na Venezuela, também criticou a tentativa do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), “controlado pelo (presidente venezuelano Nicolás) Maduro, de silenciar as vozes dos eleitores ao ratificar o anúncio infundado do CNE de uma vitória de Maduro”.Miller enfatizou que os EUA reiteram o pedido de respeito aos direitos humanos e às normas democráticas na Venezuela, “a libertação de todos os presos políticos e o fim das prisões arbitrárias e outros atos de repressão contra membros da oposição democrática, da imprensa e da sociedade civil”.

    No mês que se passou desde que Maduro concorreu contra Edmundo González Urrutia, de acordo com o comunicado, o presidente venezuelano e seus representantes reivindicaram “falsamente” a própria vitória e se envolveram em repressão em larga escala para manter o poder. “Os EUA aplaudem a coragem e a resiliência dos milhões de venezuelanos que votaram e que continuam a pedir pacificamente a Maduro que reconheça que Urrutia recebeu a maioria dos votos”, acrescentou Miller. O governo de Joe Biden enfatizou que, apesar dos repetidos apelos dos venezuelanos e da comunidade internacional, o “CNE controlado por Maduro não conseguiu justificar os resultados anunciados apresentando as atas de contagem originais, como fez após as eleições de 2013 e 2018”. Para os EUA, as ações de Maduro “exacerbaram” a crise no país e o deixaram “cada vez mais isolado da comunidade internacional”, que desde as eleições enfatizou a necessidade de transparência eleitoral.

    *Com informações da EFE

     

    Fonte: Jovem Pan News

    Últimas

    Aposentados e pensionistas de MS já receberam R$ 39,6 milhões em ressarcimento por descontos indevidos

    O valor se refere a descontos associativos não autorizados em benefícios do INSS. O...

    Operação Paliteiro da PF mira contrabando de cigarro em MS e São Paulo

    A Polícia Federal deflagrou a operação nesta quinta-feira (11) para desarticular uma associação criminosa...

    Fiscalização aponta irregularidades em cinco de seis farmácias na fronteira

    O Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) identificou falhas graves de documentação e controle de medicamentos...

    Campo Grande lança licitação de R$ 42,5 milhões para recuperação do asfalto em 7 regiões

    O certame, marcado para 8 de janeiro, visa contratar uma empresa para a recuperação...

    Relacionado

    Israel nomeia novo comandante militar no país

    Eyal Zamir substitui o tenente-general Herzi Halevi, que renunciou após reconhecer falhas das Forças Armadas na guerra

    Macron critica tarifas dos EUA e fala em reciprocidade

    Embora tenha se reunido com o Trump, o presidente da França demonstrou ceticismo em relação à capacidade da União Europeia de evitar tarifas

    EUA negociam direto com Hamas para libertação de reféns e quebram tradição

    Atualmente, cerca de 24 pessoas, incluindo um cidadão americano, permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza