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    Opositor de Maduro descarta pedir asilo após ordem de prisão na Venezuela

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    O candidato opositor Edmundo González Urrutia descartou, por enquanto, pedir asilo em alguma embaixada na Venezuela, após a justiça emitir um mandado de prisão contra ele, ordem que foi condenada nesta terça-feira (3) pela comunidade internacional. Há mais de um mês na clandestinidade, González Urrutia é procurado por crimes que incluem “desobediência às leis”, “conspiração”, “usurpação de funções” e “sabotagem” “Temos pouco conhecimento sobre esse processo judicial”, explicou nesta terça-feira seu advogado, José Vicente Haro, do lado de fora da residência de González em Caracas. O mandado, que está a cargo da polícia judiciária, ainda não foi executado. Maduro chamou o opositor de covarde por estar “enconchado”, gíria popular para quem se esconde das autoridades, e afirmou que ele está preparando a fuga. Haro indicou que o diplomata, por enquanto, não procurou refúgio em alguma representação diplomática. “Não pediu asilo. É uma questão que a família ou o senhor Edmundo González Urrutia não levantaram”, declarou.

    Maduro foi proclamado reeleito para um terceiro mandato de seis anos, até 2031, pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que não publicou o detalhamento da apuração como exige a lei. A oposição afirma que a vitória de González é comprovada pelas cópias de mais de 80% das atas de votação que foram publicadas em um site, documentos que o chavismo desconsidera e diz serem forjados. Este site é o foco da investigação que levou à ordem de prisão contra González. A ordem de prisão chega após o descumprimento de três convocações por parte de González, chamado a depor no MP, que o investiga em um processo criminal. O diplomata argumentou dias atrás que o MP agia como um “acusador político” que o submeteria a um processo “sem garantias de independência e do devido processo”.

    Maduro pediu que González e Machado, que também está na clandestinidade, fossem presos. Ele responsabiliza os líderes opositores por atos de violência nos protestos pós-eleições que deixaram 27 mortos — dois deles militares — quase 200 feridos e mais de 2.400 detidos, incluindo mais de 100 menores de idade. Um tribunal com competência em terrorismo ordenou na noite de segunda-feira — poucos minutos após um pedido do Ministério Público — a detenção do diplomata de 75 anos, que denuncia que a reeleição do presidente Nicolás Maduro foi fraudulenta e afirma que venceu as eleições de 28 de julho com ampla vantagem.

    *Com informações da AFP
    Publicado por Sarah Américo

    Fonte: Jovem Pan News

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