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    Altos e baixos na Seleção Brasileira: destaques negativos e positivos após Data Fifa de setembro

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  • Brasil fez apenas um gol em jogos contra Equador e Paraguai
  • A Seleção Brasileira deixou o mundo incrédulo com as péssimas atuações da Data Fifa de setembro, levando a diversos questionamentos sobre a capacidade técnica de Dorival Júnior em seu maior nível de exigência na carreira. O desempenho abaixo da média na vitória sobre o Equador por 1 a 0 não teve muita repercussão no grupo de jogadores devido ao placar favorável, mas a derrota para o Paraguai por 1 a 0 deixou o Brasil em uma situação terrível.

    Os resultados pífios da gestão de Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF geram uma crise técnica sem precedentes na história da Seleção Brasileira, com Dorival Júnior sendo incapaz de ajustar questões táticas para promover o funcionamento da equipe. Com isso, o Brasil fechou a 8ª rodada das Eliminatórias como uma seleção coadjuvante, apenas em 5º lugar na classificação, com 10 pontos somados, próximo de Venezuela (10), Paraguai (9) e Bolívia (9).

    Decisivo no Real Madrid, Vini ainda não conseguiu convencer com a camisa amarelinha. No duelo diante do Paraguai o camisa 7 demorou 24 minutos para criar uma situação de ataque. Em 90 minutos foram apenas duas chances criadas, demonstrando mais uma dificuldade para o atleta se adaptar em campo em mais um trabalho.

    A fase negativa de Lucas Paquetá na Premier League foi refletida nos jogos da seleção. Após atuação discreta na vitória contra o Equador, o desempenho piorou consideravelmente na derrota diante do Paraguai. O tripé de meio-campo do técnico Dorival Júnior diante dos paraguaios não funcionou principalmente devido à postura do ex-Flamengo, que arriscou muito pouco e falhou na missão de acionar os atacantes de lado.

    Remanescente da última Copa do Mundo, ele é outra peça-chave no meio de campo, mas o fato de estar longe de seu melhor nível contribuiu para a estagnação do funcionamento da equipe. O atleta acabou evidenciando o problema da falta de um meio-campista criativo e ainda falhou ao errar o bote no gol de Diego Gómez.

    Diante dos problemas enfrentados pelo técnico Dorival Júnior quanto ao funcionamento tático de sua equipe, a equipe pelo menos contou com um diferencial positivo. Contra o Equador André foi decisivo ao entrar na vaga de João Gomes, mudança que fez o Brasil ter mais posse de bola e liberou Bruno Guimarães.

    Além disso, houve melhora considerável na saída de jogo com o ex-volante do Fluminense, que também ofereceu combatividade na marcação e encontrou boas soluções para achar espaços. André não conseguiu repetir o mesmo nível de atuação contra o Paraguai, mas acertou todas as bolas longas (3/3) e foi participativo com 58 ações com a bola em 90 minutos.

    Cabe destacar que Dorival Júnior mais uma vez não conseguiu deixar a Seleção Brasileira competitiva. O técnico falhou consideravelmente na estratégia contra o Paraguai e o Brasil não transformou a posse de bola (70% no primeiro tempo) em volume de jogo, com apenas duas finalizações. Faltou muita aceleração, busca por aproximações de tabelas e passes verticais.

    Dorival tentou criar uma reação com a entrada de Endrick entre os titulares deixando Rodrygo pela direita, mas o jovem de 18 anos sofreu muito com os duelos físicos e acabou desarmado em diversas oportunidades. O substituto de Fernando Diniz no comando técnico precisa encontrar mecanismos para as individualidades do Brasil se complementem com o jogo coletivo.

    “Instabilidade natural de quem está dentro da partida. Brigamos para fazer o melhor e nem sempre aconteceu. O que deu para sentir foi isso. Primeira etapa foi muito carregada, nos faltou muita coisa hoje, sou responsável por isso, não quero penalizar atleta nenhum. Temos que trabalhar e precisamos de muito mais para chegarmos ao nível que queremos. Estamos buscando a todo tempo, não é simples, é trabalhoso, temos que intensificar para encontrarmos esse caminho. De modo geral, temos que ganhar equilíbrio rapidamente. Temos em posicionamento, temos postura da posse de bola, troca de passes com velocidade. Está faltando o detalhe mais importante, infiltrações e momentos finais para sermos mais direto. Uma pena, trabalhamos bastante para melhorar essa condição.”

    – Dorival Júnior, técnico do Brasil

    Fonte: 90min

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