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    Assassino de médico esfaqueado morre baleado em hospital

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    Gabriel Nogueira, de 27 anos, foi baleado ao tentar fugir da delegacia e morreu no hospital

    Na noite desta segunda-feira (18), Gabriel Nogueira da Silva Mattos, de 27 anos, morreu após ser baleado durante uma tentativa de fuga da delegacia em Itaporã. O jovem foi o autor do assassinato do médico Edvandro Gil Braz, ocorrido mais cedo em Douradina, a 192 km de Campo Grande.

    O assassinato do médico

    Gabriel invadiu um posto de saúde em Douradina na manhã de segunda-feira, fingindo ser um paciente. Ele aguardou na fila de atendimento até invadir o consultório e desferir oito facadas contra o médico Edvandro Braz, de 52 anos. A vítima tentou se defender, mas sofreu ferimentos fatais, incluindo um golpe profundo no peito.

    Após o ataque, Gabriel fugiu, furtou uma bicicleta e se escondeu em uma lavoura de soja, onde foi capturado por policiais. Ele confessou o crime no momento da prisão.

    Edvandro foi socorrido ao Hospital do Coração, em Dourados, mas não resistiu aos ferimentos. Natural do Paraná, o médico era concursado no município de Douradina há 16 anos e havia passado o final de semana ao lado do pai, que se recuperava de covid-19.

    Tentativa de fuga e morte

    Por falta de celas em Douradina, Gabriel foi transferido para a delegacia de Itaporã. Durante a noite, ele tentou fugir e, segundo a polícia, tentou desarmar um agente durante uma luta corporal. Nesse momento, foi baleado no abdômen.

    O suspeito foi levado ao Hospital da Vida, em Dourados, onde sofreu uma parada cardíaca e teve sua morte confirmada.

    Motivação e investigações

    Gabriel justificou o crime como vingança por um suposto atendimento médico realizado por Edvandro no passado, que, segundo ele, resultou em um aborto espontâneo de sua então companheira. A polícia investiga a veracidade dessa alegação, mas, até o momento, não encontrou evidências que comprovem a história.

    De acordo com o delegado Dermeval Inácio Neto, o crime foi premeditado. A irmã de Gabriel afirmou que ele havia ameaçado o médico no dia anterior, sob efeito de drogas, mas não acreditou que ele concretizaria o ato.

    A prefeitura de Douradina decretou luto oficial de três dias em homenagem ao médico.

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