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    Novas autoridades sírias anunciam dissolução dos serviços de segurança

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    Chefe dos serviços de inteligência, Anas Jattab, anunciou no último sábado (28) um plano para ‘reestruturar’ a temida instituição que durante décadas de domínio da família Assad, foi utilizada como instrumento de repressão do povo sírio

    O novo chefe dos serviços de inteligência da Síria, Anas Jattab, anunciou no último sábado (28) um plano para “reestruturar” a temida instituição sob o governo do presidente deposto Bashar Al Assad, que inclui a “dissolução” de todas as suas divisões. Durante décadas de domínio da família Assad, os serviços de segurança foram instrumentos de repressão, temidos pela população síria.

    “A instituição de segurança será reformada após a dissolução de todos os serviços e sua reestruturação, de forma a honrar o nosso povo”, declarou Jattab, dois dias depois de ser nomeado pelas novas autoridades que derrubaram Assad em 8 de dezembro. Em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias Sana, o chefe de inteligência destacou o sofrimento dos sírios “sob a opressão e tirania do antigo regime, por meio de seus diversos aparatos de segurança que espalharam corrupção e infligiram torturas” ao povo.

    As pessoas presas pelos serviços secretos foram libertadas, principalmente em Damasco, após a fuga de autoridades e agentes de segurança ligados ao governo de Assad. A maioria desses locais agora está sob o controle de combatentes islamistas do Hayat Tahrir Al Sham (HTS), grupo que liderou a coalizão armada responsável por tomar o poder no país. Muitos sírios se dirigiram aos centros de segurança da capital na esperança de obter informações sobre seus familiares desaparecidos.

    A situação de dezenas de milhares de presos e desaparecidos permanece como um dos aspectos mais dolorosos do drama da Síria, devastada por mais de 13 anos de uma guerra que deixou mais de meio milhão de mortos. De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), mais de 100 mil pessoas morreram em prisões e centros de detenção sírios desde o início do conflito em 2011, desencadeado após a repressão brutal de manifestações pró-democracia.

    *Com informações da AFP
    Publicado por Victor Oliveira

    Fonte: Jovem Pan News

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