Deputado federal está sob custódia desde março, sendo acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco
O ministro Alexandre de Moraes autorizou que o deputado Chiquinho Brazão, atualmente detido, realize um exame cardiológico fora do sistema prisional, com a devida escolta da Polícia Federal. A decisão foi tomada em meio a preocupações sobre a saúde do parlamentar, que enfrenta sérios problemas médicos. Embora a defesa tenha pleiteado a prisão domiciliar, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra essa solicitação, mas aceitou a realização da consulta.
A cineangiocoronariografia, exame que visa diagnosticar doenças cardíacas, foi aprovada para ser realizada em Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul. A autorização para o procedimento foi dada de forma imediata pelo ministro. Ele está sob custódia desde março, sendo acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, crime que ele nega veementemente.
Um laudo médico recente aponta que o deputado apresenta “alta possibilidade de sofrer mal súbito com risco elevado de morte”, além de um quadro de saúde considerado “complexo” e com “alto risco cardiovascular”. Apesar das preocupações levantadas, a PGR argumentou que não há necessidade de cirurgia e que a saúde de Brazão tem sido monitorada de forma adequada enquanto ele permanece na prisão.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan News
