O Partido dos Trabalhadores (PT) deve adiar ao máximo a saída do governo de Eduardo Riedel (PSDB). O partido, que tradicionalmente tem candidatos ao governo, vive uma situação diferente, na base de sustentação e com cargos no Estado.
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O conforto adquirido deve ser preservado pelo partido neste ano, já que lideranças nem pensam em deixar os cargos, visando a eleição do próximo ano.
Indagado sobre a possibilidade de deixar o governo para pavimentar uma candidatura, algo tradicional no partido, o deputado Zeca do PT, um dos líderes da legenda, disse que ainda é cedo para esse debate.
“Muito cedo para qualquer discussão desse tipo. Vai depender das circunstâncias”, afirmou o ex-governador.
Preso aos cargos, o PT de Mato Grosso do Sul deve adiar o desembarque ao máximo, até que o diretório nacional obrigue a sigla a sair da base por conta da candidatura à reeleição de Luiz Inacio Lula da Silva.
Esperança
O PT de Mato Grosso do Sul ainda tem esperança de que Eduardo Riedel possa apoiar a candidatura de Lula. Questionado sobre a dificuldade que Riedel teria para se aliar a Lula, Zeca minimizou. “Não sei. Nunca ouvi essa afirmação da parte dele. Vamos esperar”.
Riedel e Reinaldo Azambuja (PSDB) fizeram algumas reuniões com Jair Bolsonaro (PL) para apoio ao candidato do PSDB na Capital, Beto Pereira (PSDB). Na ocasião, acertaram uma parceria para 2026, o que afasta ainda mais os tucanos do Estado do petista.
Apesar de não integrar oficialmente a base, o PSDB de Mato Grosso do Sul tem uma boa relação com Lula, votando a favor do governo na maioria das matérias no Congresso.
Fonte: Investiga MS