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    Milão proíbe fumo ao ar livre e impõe multas que podem chegar a R$ 1.500

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    Fumantes só poderão acender o cigarro em locais onde não é possível manter uma distância de dez metros de outras pessoas; fiscalização, no entanto, ainda é um desafio

    A Prefeitura de Milão, na Itália, anunciou a ampliação da proibição do fumo em espaços públicos. Agora, fumar é vetado em locais onde não é possível manter uma distância de dez metros de outras pessoas. Essa medida se soma a um conjunto de regras já existentes que proíbem o uso de cigarros em paradas de transporte público, parques e áreas esportivas. Vale lembrar que, há 20 anos, uma lei nacional já proíbe o fumo em ambientes fechados.

    Com essa nova regulamentação, Milão se destaca como uma das cidades europeias com as políticas antifumo mais rigorosas. A implementação de tais normas visa não apenas reduzir a exposição à fumaça do tabaco, mas também encorajar os fumantes a diminuírem seu consumo. O fumo passivo é um fator de risco significativo para doenças como câncer de pulmão e problemas cardíacos em pessoas que não fumam.

    Outras cidades do continente, como Barcelona e Estocolmo, também têm adotado restrições semelhantes ao fumo em áreas abertas. Na Espanha e no Reino Unido, novas propostas para combater o tabagismo estão sendo debatidas nas câmaras legislativas, refletindo uma tendência crescente de controle sobre o uso do tabaco. A nova regra em Milão permite que fumantes acendam cigarros na calçada, desde que estejam sozinhos. No entanto, fumar em mesas de cafés ou cervejarias, onde há outros clientes, é proibido. Apesar da nova legislação, a fiscalização ainda é um desafio, e muitos continuam a fumar em locais onde isso não é permitido.

    A administração municipal defende essa decisão com base em preocupações ambientais, buscando melhorar a qualidade do ar na cidade. As penalidades se aplicam exclusivamente aos fumantes, com multas que variam de 40 euros (cerca de R$ 245) a 240 euros (aproximadamente R$ 1.500). O objetivo principal é educar a população sobre os riscos do tabagismo, em vez de apenas aplicar punições.

    Além disso, a nova proibição pode levar a um aumento no uso de cigarros eletrônicos, que não estão sujeitos a essa regra. Embora ainda não existam evidências conclusivas sobre os riscos do fumo passivo associado a esses dispositivos, é importante notar que eles podem expor os usuários à nicotina e a outras substâncias prejudiciais à saúde.

    Publicada por Felipe Dantas

    *Reportagem produzida com auxílio de IA

    Fonte: Jovem Pan News

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