spot_img
Sexta-feira, 12 Dezembro, 2025
More
    InícioPolíticaPolítica InternacionalTrump visita Carolina do Norte e Califórnia em primeira viagem do segundo...

    Trump visita Carolina do Norte e Califórnia em primeira viagem do segundo mandato

    Publicado há

    spot_img

    Estados sofreram desastres climáticos com inundações causadas pelo furacão Helene e incêndios florestais; governador californiano Gavin Newsom é alvo de críticas

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou nesta sexta-feira (24) sua primeira viagem do segundo mandato, visitando a Carolina do Norte e, em seguida, a Califórnia, dois estados fortemente impactados por desastres naturais. Durante o discurso, Trump criticou a atuação da Agência Federal para Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) e sugeriu mudanças drásticas na estrutura do órgão.

    Na Carolina do Norte, estado que sofreu mais de cem mortes devido às inundações causadas pelo furacão Helene no ano passado, Trump afirmou que a Fema “decepcionou” no apoio às vítimas. Ele anunciou a intenção de assinar uma ordem executiva para reformar ou até extinguir a agência. “Vamos recomendar que a Fema desapareça”, disse o presidente. Além de se reunir com vítimas das inundações, Trump incentivou relatos sobre falhas das agências federais e das seguradoras.

    Na Califórnia, onde incêndios florestais recentes causaram mais de 25 mortes e prejuízos bilionários, Trump condicionou a liberação de ajuda federal a mudanças nas leis eleitorais do estado. O presidente alegou, sem evidências, que as normas permitiriam o voto de migrantes em situação irregular. A visita ocorre em meio a uma estratégia para reforçar críticas aos democratas, que têm no território californiano um reduto.

    Trump também declarou que a seca no estado poderia ser resolvida “abrindo uma válvula”, afirmação que especialistas já desmentiram. “Se isso acontecer, serei o melhor presidente que a Califórnia já viu”, afirmou. O republicano aproveitou para reforçar sua desconfiança no sistema eleitoral, frequentemente alegando que ele seria “manipulado” contra ele. Em tom provocativo, declarou: “Se Jesus voltasse à Terra e contasse os votos, eu venceria na Califórnia.”

    O novo presidente dos Estados Unidos também mantém críticas constantes ao governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom, a quem apelidou de “Newscum” (trocadilho com a palavra “escória”, em tradução livre). Durante uma entrevista à Fox News, chamou o governador de “idiota”. Newsom, por sua vez, afirmou que seguirá resistindo às políticas republicanas. “Pretendemos apoiar os estados em todo o país para defender nossa Constituição e manter o Estado de Direito”, declarou após a vitória de Trump nas eleições.

    *Com informações da AFP
    Publicado por Felipe Cerqueira

    Fonte: Jovem Pan News

    Últimas

    TJMS alerta prefeituras do interior sobre golpe de criminosos que se passam por juízes

    Golpistas solicitam veículos e documentos de servidores públicos por telefone, alegando "diligências sigilosas e...

    Agente socioeducativo é suspenso por 60 dias por agressões a adolescente em Unei de MS

    A Sejusp aplicou a pena ao servidor João Antônio de Brito, um dos réus...

    Aposentados e pensionistas de MS já receberam R$ 39,6 milhões em ressarcimento por descontos indevidos

    O valor se refere a descontos associativos não autorizados em benefícios do INSS. O...

    Operação Paliteiro da PF mira contrabando de cigarro em MS e São Paulo

    A Polícia Federal deflagrou a operação nesta quinta-feira (11) para desarticular uma associação criminosa...

    Relacionado

    Israel nomeia novo comandante militar no país

    Eyal Zamir substitui o tenente-general Herzi Halevi, que renunciou após reconhecer falhas das Forças Armadas na guerra

    Macron critica tarifas dos EUA e fala em reciprocidade

    Embora tenha se reunido com o Trump, o presidente da França demonstrou ceticismo em relação à capacidade da União Europeia de evitar tarifas

    EUA negociam direto com Hamas para libertação de reféns e quebram tradição

    Atualmente, cerca de 24 pessoas, incluindo um cidadão americano, permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza