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    Lula critica papel de Trump por negociar paz na Ucrânia sem ouvir Zelensky e União Europeia

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    ‘Não é nem chamar só o Putin ou chamar só o Zelensky; tem que chamar os dois e colocar na mesa de negociação e encontrar um denominador comum que possa reestabelecer a paz’, defendeu o presidente

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua insatisfação em relação às recentes negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, que ocorreram na Arábia Saudita sem a presença de representantes ucranianos e da União Europeia. Lula ressaltou a necessidade de incluir tanto o presidente russo Vladimir Putin quanto o presidente ucraniano Volodimir Zelensky nas discussões para tentar reestabelecer a paz.

    “Não é nem chamar só o Putin ou chamar só o Zelensky. Tem que chamar os dois e colocar na mesa de negociação e encontrar um denominador comum que possa reestabelecer a paz”, defendeu. O presidente da República acredita que um diálogo aberto é crucial para a construção de um entendimento mútuo.

    O presidente criticou o papel do presidente dos Estados Unidos Donald Trump nas negociações de paz. “O papel do Trump de querer negociar sem querer ouvir a União Europeia é ruim, muito ruim. A União Europeia se envolveu nessa guerra com muita força e agora não pode ficar de fora de negociação. Penso que é possível, e se o Trump estiver jogando de verdade e quiser a paz, ele pode conseguir”, afirmou Lula, nesta quarta-feira (19), no Palácio do Planalto, ao lado do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro.

    Lula reafirmou a tradição do Brasil em promover a paz em cenários de conflito, e condenou a invasão da Ucrânia, assim como o genocídio na Faixa de Gaza e os bloqueios impostos a países como Venezuela e Cuba. Essas declarações refletem a postura do Brasil em relação a questões internacionais e seu compromisso com a diplomacia.

    No entanto, o mandatário disse que o Brasil não enviará tropas para a Ucrânia. “O Brasil não enviará tropa. O Brasil só mandará missão de paz. Para negociar a paz o Brasil está disposto a fazer qualquer coisa. E é por isso que o Brasil tem brigado há dois anos, e o Brasil não mudará de posição”, declarou.

    *Reportagem produzida com auxílio de IA

    Publicado por Carol Santos

    Fonte: Jovem Pan News

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