Na temida altitude de La Paz, o Bahia conseguiu fazer aquilo que todo clube brasileiro tem como objetivo principal em visitas ao Estádio Hernando Siles: sobreviver. Encarando o The Strongest pela segunda fase prévia da Copa Libertadores, o time comandado por Rogério Ceni alternou entre bons e maus momentos no jogo, mas conseguiu voltar pra casa com um valioso empate por 1 a 1, placar que deve ser, sim, comemorado pelo torcedor tricolor.
A seguir, o 90min traz os erros e acertos do Esquadrão na estreia com empate na pré-Libertadores 2025.
Superior durante os primeiros 45 minutos, quando conseguiu impor seu ritmo e controlar as ações ofensivas a partir da vantagem numérica em campo – Ursino foi expulso logo aos 5′ de partida –, o Bahia pecou demais no quesito finalizações, abusando de perder gols em oportunidades claras. Ademir, em chance cristalina debaixo das traves, chutou torto e irritou o torcedor tricolor. Em jogos como este, é preciso ter a frieza de ser letal, algo que faltou ao Esquadrão na etapa inicial.
Apesar de não ter sido letal na etapa inicial, quando foi superior, o Bahia se despede de La Paz com um bom resultado por ter conseguido fazer um jogo maduro também no segundo tempo, etapa mais sofrida para os comandados de Ceni no aspecto físico. Desacelerando o jogo sempre que possível, controlando a posse e tirando o ritmo do The Strongest quando o time da casa tentava impor pressão para chegar ao segundo gol, o Bahia segurou o ímpeto dos mandantes na primeira metade dos 45 minutos finais e voltou a ser perigoso na reta final, chegando ao gol de empate através de uma dupla acionada junto ao banco de reservas: Cauly e Willian José.
Fonte: 90min


