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    Mauro Cid revela que militares pediram localização de Moraes um dia após o cancelamento do suposto plano

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    Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirmou, durante delação, que não sabia o motivo do monitoramento: ‘eu não tinha esse nível de detalhamento e ciência, nem quando ia acontecer, e se ia acontecer’

    O tenente-coronel Mauro Cid, em sua delação, revelou que militares solicitaram a ele informações sobre a localização de Alexandre de Moraes, ministro do STF, logo após um plano para sua prisão e assassinato ter sido abortado. A declaração do ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aconteceu, durante uma audiência no Supremo Tribunal Federal, em um dos vídeos liberados por Moraes nesta quinta-feira (20).

    De acordo com Cid, a solicitação para localizar Moraes ocorreu em 16 de dezembro de 2022, um dia após o cancelamento do plano. Ele mencionou que um juiz do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estava entre os contatos dos militares, colaborando com as Forças Armadas na elaboração de documentos.

    O plano, denominado “Punhal Verde Amarelo”, tinha como alvos não apenas Moraes, mas também o presidente Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin. A operação foi interrompida em 15 de dezembro de 2022, mas os motivos para essa decisão ainda não foram esclarecidos. Após o cancelamento, Cid afirmou que Bolsonaro fez um novo pedido para monitorar a localização de Moraes.

    Durante a audiência, o ministro Moraes advertiu Cid sobre as possíveis consequências de não relatar a verdade. O tenente-coronel alterou sua versão em aspectos cruciais do caso, mas sua delação foi mantida, enquanto o pedido de prisão contra ele foi retirado.

    Cid também mencionou uma reunião em novembro de 2022 na residência do general Walter Braga Netto, que tinha como objetivo criar um “caos social” para justificar uma intervenção militar. Além disso, Cid modificou sua narrativa sobre a saída de outros militares da reunião, afirmando que foi Braga Netto quem o pediu para se retirar.

    *Reportagem produzida com auxílio de IA
    Publicado por Victor Oliveira

    Fonte: Jovem Pan News

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