Entre os entorpecentes destruídos, predominam a maconha e a cocaína, apreendidas em ações da PF e operações integradas no Mato Grosso do Sul.
Nesta terça-feira (3), a Polícia Federal realizou em Dourados, a 230 km de Campo Grande, a segunda incineração de drogas de 2025. Ao todo, aproximadamente 30 toneladas de entorpecentes foram destruídas, sendo cerca de 29.444 quilos de maconha e 593 quilos de cocaína.
Essas apreensões ocorreram ao longo do ano, tanto em ações da própria Polícia Federal quanto em operações integradas com outras forças de segurança pública, como Polícia Militar, Polícia Civil, PRF e Força Nacional. A incineração seguiu todas as normas legais, ocorrendo sob rígido controle e fiscalização para garantir a correta eliminação das substâncias.
A primeira queima do ano aconteceu em abril, também em Dourados, quando foram destruídos 2.355 kg de maconha, 795 kg de cocaína, além de 9,5 kg de haxixe e 80 kg de folhas de coca.
Dados recentes da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) revelam que, em 2024, foram apreendidas mais de 525 toneladas de drogas no Mato Grosso do Sul. Esse número representa um aumento de 30% em relação a 2023, quando o total foi de 403 toneladas.
A maior parte das apreensões ocorreu no interior do estado, totalizando 471 toneladas, enquanto a capital, Campo Grande, respondeu por mais de 54 toneladas. A maconha segue sendo a droga mais apreendida, com quase 500 toneladas interceptadas, seguida pela cocaína, com mais de 11 toneladas.
Mato Grosso do Sul permanece como rota estratégica para o tráfico de drogas no Brasil, devido à sua proximidade com as fronteiras do Paraguai e Bolívia. Por isso, o estado é frequentemente usado como ponto de entrada para entorpecentes que abastecem o mercado ilícito em outras regiões do país.