Yoon Suk Yeol é investigado por conta da declaração de lei marcial, que suspende liberdades políticas, no começo de dezembro; sua prisão pode marcar o início de um longo período de custódia
Por sua tentativa fracassada de impor a lei marcial, Yoon Suk Yeol tornou-se o primeiro chefe de Estado ainda no cargo a ser detido na história do país asiático
Escritório de Investigação de Corrupção tem a intenção de interrogar o líder sul-coreano, que enfrenta um processo de impeachment, sobre alegações de rebelião por seu decreto de lei marcial
Ordem de prisão contra Yoon Suk-yeol, que sofreu impeachment pela sua fracassada tentativa de promulgação da lei marcial, expira nesta segunda-feira (6)
Afastado de suas funções pela Assembleia Nacional, Yoon Suk Yeol também pode ser acusado de “insurreição”, um crime punível com prisão perpétua ou pena de morte.
Se a destituição for definitiva, eleições presidenciais antecipadas teriam que ser convocadas no prazo máximo de 60 dias após a decisão do mais alto colegiado sul-coreano
Após sofre impeachment por decreto de lei marcial, Yoon Suk Yeol recusou-se pela terceira vez a comparecer ao interrogatório, o que levou Gabinete de Investigação da Corrupção do país a apresentar pedido
Para que a destituição seja formalizada, o tribunal precisa do apoio de pelo menos seis de nove juízes; três assentos estão vagos, o que significa que uma decisão unânime será necessária
Yoon Suk Yeol recebeu intimações judiciais nesta segunda para prestar depoimento por sua tentativa frustrada de impor autogolpe; a partir de agora, a Corte Constitucional tem seis meses para decidir se confirma ou não o impeachment de Yoon
Parlamento destituiu Yoon Suk Yeol pela tentativa de autogolpe, com Han Duck Soo assumindo interinamente até novas eleições; votação foi aprovada por 204 votos a favor e 85 contra
Por tentativa de decretar Lei Marcial, Yoon Suk Yeol desencadeou uma crise política generalizada no país; principal partido de oposição, Partido Democrata, prepara nova moção de impeachment contra Yoon, com votação esperada o próximo sábado
Yoon Suk Yeol provocou uma crise política na última terça-feira (3) ao anunciar a aplicação da lei marcial e ordenar o envio de tropas ao Parlamento