spot_img
Sexta-feira, 13 Junho, 2025
More
    InícioPolíticaPolítica InternacionalAliado do Hezbollah, Irã fica em posição difícil em relação a Israel

    Aliado do Hezbollah, Irã fica em posição difícil em relação a Israel

    Publicado há

    spot_img

    Pezeshkian, presidente do país, tenta posicionar seu governo como favorável à diplomacia, mas fica na encruzilhada de apoio a grupos islâmicos, expansão de programa nuclear e eleições dos EUA

    A atual guerra entre Israel e o Hezbollah no sul do Líbano representa um grande desafio para o Irã, especialmente sob a liderança do novo presidente Masoud Pezeshkian. O governo iraniano está se esforçando para evitar uma escalada que possa resultar em um conflito regional mais amplo. Em um esforço para suavizar sua imagem, o Irã tem se mostrado relutante em reagir às provocações israelenses e busca reiniciar diálogos sobre seu programa nuclear nas Nações Unidas. Pezeshkian destacou que Israel está tentando provocar uma guerra total, enquanto o Irã prefere evitar um confronto em larga escala. O país enfrenta a difícil tarefa de manter sua dissuasão contra Israel, ao mesmo tempo em que preserva suas alianças com grupos como Hezbollah, Hamas e os Houthis no Iémen, evitando um envolvimento direto em combates.

    Desde a Revolução Islâmica de 1979, o Irã tem se empenhado em aumentar sua influência na região, prometendo a destruição de Israel e apoiando financeiramente grupos que atuam contra o país. O recente ataque do Hamas a Israel trouxe à tona o papel do Irã, que tem sido alvo de ataques israelenses, além de realizar operações secretas contra o regime iraniano. O Hezbollah, que possui um arsenal significativo de mísseis, não demonstra interesse em se envolver em um conflito que poderia resultar em sua aniquilação. O Irã observa a situação, acreditando que o Hezbollah pode se defender sem assistência direta. Contudo, há pressões internas no Irã para que o país reforce sua aliança com grupos de resistência.

    Pezeshkian, considerado um moderado, tenta posicionar seu governo como favorável à diplomacia, mas a situação é complexa, especialmente com as eleições nos Estados Unidos se aproximando. Caso as negociações sobre o programa nuclear não avancem, há vozes dentro do Irã que defendem a utilização desse programa como uma forma de dissuasão. Neste momento crítico, o Irã se vê diante de uma escolha importante: seguir um caminho diplomático ou aprofundar suas relações com a Rússia em busca de sistemas de defesa mais sofisticados. A decisão que o país tomar poderá ter repercussões significativas para a estabilidade da região e para suas relações internacionais.

    *Reportagem produzida com auxílio de IA

    Publicado por Marcelo Seoane

    Fonte: Jovem Pan News

    Últimas

    Caminhonete capota com 600 kg de droga e 145 munições na fronteira

    Veículo clonado foi abandonado em milharal; outro carro carregado com maconha capotou no mesmo...

    PF apreende armas, caminhonetes de luxo e jet sky em ação contra traficantes

    Ação mira organização criminosa na fronteira de MS com o Paraguai e bloqueia...

    Ministros vêm a MS anunciar obras de ampliação de aeroportos

    Silvio Costa Filho e Simone Tebet participam de cerimônia que marca início da ampliação...

    Sem provas, Justiça arquiva inquérito de execução ligada ao PCC na Capital

    Falta de provas impede denúncia contra nove suspeitos, mas caso pode ser reaberto se...

    Relacionado

    Israel nomeia novo comandante militar no país

    Eyal Zamir substitui o tenente-general Herzi Halevi, que renunciou após reconhecer falhas das Forças Armadas na guerra

    Macron critica tarifas dos EUA e fala em reciprocidade

    Embora tenha se reunido com o Trump, o presidente da França demonstrou ceticismo em relação à capacidade da União Europeia de evitar tarifas

    EUA negociam direto com Hamas para libertação de reféns e quebram tradição

    Atualmente, cerca de 24 pessoas, incluindo um cidadão americano, permanecem em cativeiro na Faixa de Gaza