Brigadas intensificam esforços para restaurar áreas degradadas após incêndios
Após meses de enfrentamento aos incêndios no Pantanal de Corumbá, as equipes de combate concentram seus esforços na recuperação das áreas afetadas e no planejamento de ações futuras. Uma das prioridades é a manutenção do viveiro de mudas, que desempenhará papel crucial na restauração das regiões devastadas pelo fogo.
Impactos e medidas
A Brigada Ambiental do Instituto do Homem Pantaneiro (IHP) e a Brigada Alto Pantanal continuam atuando na Serra do Amolar, mesmo enfrentando uma severa escassez hídrica. Segundo o IHP, em outubro, as chamas destruíram mais de 25 mil mudas plantadas entre 2023 e 2024 em áreas que estavam em processo de recuperação.
“Estamos focados em manter o viveiro de mudas, que será essencial para restaurar áreas degradadas. Seguimos firmes, colaborando com a vida e a biodiversidade do Pantanal”, afirmou a instituição.
Escassez hídrica na região
A grave situação hídrica foi oficializada na última semana por meio de uma resolução declaratória que reconhece a condição crítica na Bacia do Rio Paraguai, válida até 31 de janeiro de 2025. A medida autoriza prestadoras de serviços de saneamento a adotar mecanismos tarifários emergenciais para cobrir custos adicionais e implementar planos que alterem a navegação nos rios.
Com esses esforços coordenados, as equipes buscam proteger o equilíbrio do Pantanal, uma das regiões mais ricas em biodiversidade do Brasil.