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    Joe Biden retira Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo

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    Decisão anunciada nesta terça-feira (14) por Biden poderá ser revertida pelo presidente eleito Donald Trump; governo cubano vai liberar 553 presos políticos como sinal de boa vontade

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu pela retirada de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, uma decisão que foi influenciada por apelos internacionais, incluindo um pedido do presidente brasileiro Lula, segundo uma autoridade sênior da Casa Branca. Em resposta a essa mudança, o governo cubano decidiu libertar 553 prisioneiros, um gesto que pode ser interpretado como um sinal de boa vontade. A Casa Branca declarou que não existem evidências suficientes para justificar a inclusão de Cuba nessa lista, ressaltando que a medida tem como objetivo criar um ambiente propício para a promoção dos direitos humanos na ilha.

    A libertação dos prisioneiros está prevista para ocorrer em breve, com alguns deles podendo ser soltos antes do término do mandato de Biden. A decisão de Biden, no entanto, pode ser revertida pelo futuro presidente Donald Trump, que possui uma equipe que defende uma postura mais rigorosa em relação a Cuba.

    “Foi concluída uma avaliação, e não temos informações que apoiem a designação de Cuba como patrocinador estatal do terrorismo”, afirmou um alto funcionário americano, que pediu o anonimato, durante uma coletiva de imprensa telemática. O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, afirmou que Washington atua “na direção correta”, mas se queixou de que “o bloqueio permanece”.

    É “um gesto de boa vontade com o objetivo de facilitar a libertação das pessoas detidas injustamente” em Cuba, disse o funcionário americano. Biden enviou na tarde desta terça um relatório ao Congresso sobre “a proposta de revogação da designação de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo”, informou a Casa Branca. Washington afirma ter realizado gestões “com uma série de atores, incluindo a Igreja Católica”.

    O objetivo é criar “um ambiente” que favoreça “a libertação dos defensores dos direitos humanos”, incluídas as pessoas “detidas durante os protestos de julho de 2021”, explicou a fonte. “Achamos que o número de pessoas libertadas será significativo”, afirmou. O alto funcionário não quis entrar em detalhe, mas disse que a libertação “aconteceria em um prazo relativamente curto”. Alguns presos serão liberados “antes de a administração Biden terminar em 20 de janeiro”, explicou.

    Como futuro chefe da diplomacia de Trump, o magnata escolheu Marco Rubio, um filho de imigrantes cubanos bastante crítico do governo castrista de Cuba. À pergunta de se os democratas fizeram gestões com o novo governo republicano, o alto funcionário afirmou que há “comunicação regular sobre uma variedade de temas, e este é um dos assuntos” tratados.

    Cuba foi classificada como patrocinadora do terrorismo durante a administração Trump, em 2020, o que resultou em severas sanções que dificultaram investimentos e transações comerciais. Ao assumir a presidência, Biden havia prometido revisar essa política, mas acabou mudando de direção após as manifestações contra o governo cubano que ocorreram em julho de 2021.

    *Reportagem produzida com auxílio de IA e AFP
    Publicado por Fernando Dias

    Fonte: Jovem Pan News

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